Estímulo ao mau-caratismo | A pensão afetiva e as suas consequências:
- Roberto Egreja

- 30 de set.
- 1 min de leitura
Por trás de toda boa intenção, uma série de problemas pode vir à galope. A frase "nada é tão perigoso quanto um homem ignorante motivado" nunca fez tanto sentido. Há pouco tempo criaram no Brasil mais uma jaboticaba: o reconhecimento jurídico da tal filiação socioafetiva.

Entenda-se, não se trata de uma legislação estruturada dotada de um lide. A questão em torno do tema se ancora em jurisprudências e hoje representa uma situação no mínimo insegura. Explico:
Partindo do ponto ao qual uma mãe solo está à procura de alguém para se relacionar novamente, pense na desconfiança cruel que há nestes tempos por parte dos homens de que poderão ser alvos, após um eventual término, de um contencioso judicial que sejam obrigados a pagar pensão por um filho de outro homem?
E para a mulher? O quanto passam a sofrer de preconceito por serem mães solo neste cenário?
Abra seu YouTube e veja a quantidade de canais com milhões de seguidores destinados a alertar homens dos perigos em manter relacionamento com determinados estereótipos de mulheres. As que mais são alvo: mães solo. O tal conteúdo Red Pill é uma realidade grande demais para ser ignorado.
Existe, com a pensão socioafetiva, um estímulo ao mau-caratismo nos relacionamentos. Homens que tendem a cada vez menos assumirem responsabilidades e se envolverem por inteiro. Mulheres que podem ver no parceiro uma forma de conseguir fonte de renda no longo prazo.
"A pista está salgada", com um aumento de mais de 800% em casos registrados de 2020 para 2024, segundo o CNJ.
É preciso uma legislação clara destacando todas as nuances, que ofereça segurança jurídica para se dar uma simples namoradinha.




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