OQUE FAZ UM COMPUTADOR SER GAMER – ARTIGO DE INTRODUÇÃO

Este (e os próximos) artigos são para aqueles que nada entendem a respeito da diferença entre um computador normal e um PC gamer, se você mesmo pretende ter um ou presentear um filho, antes de adquirir sugiro a leitura deste e dos próximos artigos para não ser engando por um vendedor ou anúncio que diz uma coisa e vende outra! Buscando usar linguagem simples pretendo levar muitos a iniciarem a viagem neste mundo de jogos com belos gráficos e buscando uma excelente jogabilidade.

Quando os computadores surgiram os jogos começaram a evoluir em gráfico e som muito rapidamente e já em seu início fez muitos comprarem uma placa de som de dedicada, e para quem hoje tem uns 40 anos, deve se lembrar das antigas ‘sound blasters’ que possuíam configurações diferentes até mesmo na quantidade canais, de som, algumas sendo já 5.1.

O tempo foi passando e os gráficos foram cada vez mais melhorando exigindo assim muito mais dos processadores, ocasionando assim uma revolução, a criação das unidades de processamento dedicado a gráficos conhecidas como GPUs.

Assim, a cada ano os gamers se tornavam mais e mais exigentes, e as tecnologias cada vez melhores, o que fez com que houvesse um tipo específico de computador, aqueles dedicados e com capacidades extraordinárias de entregar som e imagem de qualidade excepcional, acompanhando também a evolução dos monitores que ano após ano também traziam maiores e melhores resoluções e amplitude de cores e contraste.

De forma simples então, podemos diferenciar um computador comum de um gamer não somente pelo fato de alguém o utilizar para jogos mas de eles possuírem tecnologias dedicadas, buscando a cada ano trazer melhorias, e fazendo que aconteça a criação de um termo conhecido pelos jogadores como “geração”.

Assim como nós definimos as pessoas por gerações os jogos são definidos assim de acordo com o tipo de hardware (processadores e placas dedicadas) que utilizam.

Desta forma jogos de última geração podem não ser compatíveis com computadores de gerações anteriores que também eram conhecidos como PC gamers, e aí está a armadilha!

Hoje em dia, muitos golpistas se apropriam do termo “PC Gamer” e vendem pela internet a preço módico um computador que “era” há muito tempo um computador com esta habilidade, mas que rodavam bem os jogos daquela época em que foram criados, por exemplo, configurações de 10 anos atrás, mas que hoje não rodam games modernos.

Essa questão de existirem “gerações” é muito importante para quem pensa em adquirir um computador gamer seja para si mesmo ou para um filho que pede de presente de natal, evitando cair então em algumas armadilhas, principalmente de lojas cujos vendedores dizem que o computador roda jogos mas que na verdade estão mentindo, pois os tais games que ele é capaz de fazer funcionar são apenas o mais antigos.

Muitas vezes, quando fui em algumas lojas adquirir para mim um PC ou Notebook, notava o despreparo de alguns funcionários que na realidade nem sabiam o que vendiam. Eram apenas treinados para falar que eram rápidos, que o som era excelente, que era um intel, e no entanto não sabiam informar se havia placa de vídeo dedicada, quanto possuía de memória ram ou de disco rígido, entre outos detalhes que realmente eram importantes.

Se o que se pensa é comprar um PC para jogos, primeiramente então é necessário entender ‘para quais jogos’, de qual geração está se referindo. PCs gamers de até 3 ou quatro anos podem acabar conseguindo fazer alguns jogos de hoje em dia funcionarem, não com todos os recursos do que pede a geração atual, mas podem ser uma forma de baratear os custos.

Todo PC gamer, pronto para executar os jogos da atual geração não saem baratos, chegando a custar mais do que um simples console como o Xbox ou Playstation mais modernos, e exigem um bom aporte financeiro.

Mas oque então devo buscar quando penso em presentear um filho ou me aventurar a iniciar nos games?

A tríade “Processador, Memórias e Placa de Vídeo” são o principal foco, onde escolher um destes de forma inferior faz com que toda a máquina seja limitada. Investir em memória (32 Gigas de memória RAM e um bom SSD) e um excelente processador (um i9 de última geração por exemplo) mas não comprar uma placa de vídeo adequada torna todo o investimento inútil. 

Como comprar então? Definindo primeiro quais jogos, qual geração, gostaria de jogar no PC e assim observar o que esta geração pede como requisitos máximos e mínimos.

Conhecendo um jogo de última geração e entrando em uma página de venda oficial (todos informam os requisitos mínimos) se tem uma ideia de qual configuração buscar.

Há ainda outros detalhes que podem não interferir exatamente no rendimento do jogador comum mas que muitos buscam por jogar em rede e a velocidade de resposta em alguns jogos fazer a diferença entre ganhar ou perder, como um bom teclado, geralmente mecânico e um excelente monitor, com taxa alta de quadros por segundo.

Em outras palavras, elaborar um PC gamer de verdade requer muitos detalhes e também um orçamento que muitas vezes não cabe no bolso, sendo necessário pensar nos acessórios como algo a ser melhorado posteriormente, aos poucos, conforme a renda permitir.

Toda e qualquer parte de um PC pode possuir sua versão própria e melhorada para jogos, razão que o torna muito diferente de um computador de uso comum, que não irá requerer velocidade, memória, placas e acessórios próprios para funcionar a contento.

Este artigo é apenas um artigo introdutório para iniciar o assunto e trazer ainda mais curiosidade a respeito deste mundo, que não somente adolescentes sonham ter mas muitos adultos também! Afinal hoje em dia muitos deixam de ir jogar bola em um campinho próximo de casa para aproveitar no conforte de seu lar, sentado em uma confortável cadeira, jogar um PVP com amigos (uma espécie de jogo em que, sem sair de casa, chama outros amigos para vencer batalhas online).

E apesar de não estar em um “campinho” de bola, a utilização de headsets (fones de ouvido com microfone) torna o jogo tão cheio de vida como partidas de futebol, havendo muitas vezes palavrões e apelidos comuns a quem utiliza estar partidas, como “noob”, que seria o antigo “ruinzão” do time, que não sabe o que fazer com a bola.

Ser um gamer portanto é apenas mudar o local da diversão, e com amigos poder também se juntar e buscar vencer uma partida. Os tempos mudaram. As gerações mudaram! E com elas o nível de qualidade e excelência dos jogos de computador!

Em outros artigos iremos nos aprofundar melhor neste mundo que é vasto e incrível.