Memórias afetivas do Turismo em minha vida!
- Flávia Gomes Mourão

- 14 de set.
- 2 min de leitura
Minha mãe é professora aposentada e meu pai (que tralhava em empresa) deixava para tirar férias em janeiro para que pudéssemos fazer uma viagem familiar todo ano.

Lembro-me com muito carinho da última que fizemos juntos como núcleo familiar. Meu irmão tinha acabado de terminar o colegial e ia começar o cursinho. Fomos para Camboriú e, pasmem, sem reserva de hotel ou casa alugada. Alguém consegue imaginar isso nos dias de hoje?
Dois anos depois eu e ele entramos na faculdade, depois o meu irmão mais novo. Nos formamos e criamos os nossos núcleos familiares. Os três replicaram o costume de viajar em seus núcleos (posteriormente).
Naquela época eu não sabia o conceito de turista, muito menos o conceito “turistar” por aí.
Em 2003 fui morar nos EUA através do intercambio cultural “Au Pair”. Nesse programa, em troca da moradia, das refeições e uma bolsa semanal, o intercambista cuida das crianças da casa. Sair da casa dos meus pais para morar sozinha e, ainda, no exterior, abriu a minha mente.

E nesse momento tudo mudou... viajei sozinha (quase matei a minha mãe do coração da primeira vez...), com namorado, com marido, com amigos, em excursão... de carro, ônibus, avião, navio... e, por viajar tanto, e por ver tanta coisa bonita, hoje tenho a certeza que moro em um dos lugares mais lindos do mundo.
Tenho uma dificuldade tremenda em dizer qual é o pôr do sol mais bonito na região. O do Lago de Ipaussu, o do Morro do Gavião ou o do Morro do Chapéu de Timburi.
Tenho ótimas referências de restaurantes desde costelas, assados, pizzas saborosas, porções bem servidas.
Amos os churrascos familiares que me enchem de memórias afetivas.
Porque “turistar” é isso. É conhecer lugares novos, mas também retornar lugares inesquecíveis e isso, Angra Doce tem aos montes.
E é sobre isso que vamos falar aqui. Dos lugares para se conhecer. Das praias de água doce. Dos restaurantes, das degustações de cachaça e cervejas artesanais. De passeios de barco e pescarias. De caminhadas ao ar livre (com segurança...) e principalmente, de criar memórias afetivas que levamos por toda a nossa vida.
Até o nosso próximo encontro.










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